Aviões militares americanos e jordanianos lançam alimentos na Faixa de Gaza em ação humanitária conjunta na crise crescente.

Três aeronaves militares de carga dos Estados Unidos, em parceria com a Jordânia, lançaram alimentos na Faixa de Gaza no último sábado, confirmaram porta-vozes militares. A ação ocorreu em meio a uma crise humanitária crescente no território palestino, que enfrenta consequências diretas dos meses de conflito na região.

Os aviões militares do tipo C-130 lançaram mais de 38.000 refeições ao longo da costa de Gaza, permitindo que os civis tenham acesso à ajuda essencial. A operação conjunta foi realizada entre o Comando Central dos EUA e a Real Força Aérea da Jordânia, com o objetivo de fornecer assistência humanitária à população afetada pelo conflito em andamento.

Segundo um alto funcionário militar, que preferiu manter anonimato, foram lançados 66 pacotes contendo refeições sem carne de porco. A quantidade total de toneladas lançadas não foi divulgada até o momento.

Essa iniciativa foi uma resposta ao incidente ocorrido na últimas quinta-feira, onde mais de 100 palestinos morreram em um ataque israelense durante um comboio de ajuda humanitária. O presidente Joe Biden anunciou o início do transporte aéreo de suprimentos para Gaza, em meio a um cenário de crise humanitária e fome severa.

A pressão de Biden em relação a Israel visou a redução do abatimento de civis e a garantia de entrada de ajuda na Faixa de Gaza. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, informou que estão previstos mais lançamentos aéreos nas próximas semanas.

Essa operação militar foi descrita como desafiadora e demandou um cuidadoso planejamento por parte do Pentágono, visando garantir a segurança tanto dos civis em Gaza quanto dos militares americanos envolvidos.

Portanto, a colaboração entre os Estados Unidos, Jordânia e outras entidades é fundamental para mitigar a crise humanitária em Gaza e garantir assistência aos que mais necessitam nesse momento delicado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo