Segundo o porta-voz do Ministério, Ashraf al Qudra, os ataques das forças de ocupação israelenses atingiram barracas de deslocados próximas ao Hospital Emirati, causando uma verdadeira carnificina. Um socorrista estava entre os mortos, ressaltando a gravidade da situação e a violência dos conflitos na região.
O Exército israelense justificou o ataque, alegando ter realizado “um ataque de precisão” contra supostos terroristas do grupo Jihad Islâmica que estavam na área do hospital. Contudo, as consequências da ofensiva foram desastrosas, deixando um rastro de morte e destruição em um local que deveria ser de cuidado e proteção à saúde da população.
O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, manifestou sua indignação nas redes sociais, classificando o ataque como “ultrajante e indescritível”. Ele destacou a importância de proteger os trabalhadores da área da saúde e civis, que não deveriam ser alvos dos conflitos.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o cenário de horror em Rafah, com corpos ensanguentados nas ruas e equipes de resgate tentando salvar os feridos. Um jornalista da AFP testemunhou a evacuação dos feridos em macas e relatou o terror sentido pela população local.
Esse novo episódio de violência intensifica o conflito já existente entre Israel e o Hamas, que vem causando um grande número de vítimas, sobretudo entre mulheres e crianças. A situação na região é de extrema urgência, demandando medidas imediatas para cessar a violência e proteger a vida dos civis inocentes que estão sendo afetados por essa cruel disputa.