Em uma entrevista neste domingo, Pistorius afirmou que o objetivo por trás do vazamento da conversa era desestabilizar a unidade da Alemanha. Ele destacou a importância de manter a coesão no país e expressou sua esperança de que Putin não tenha sucesso nesse intento.
O governo alemão, liderado por Olaf Scholz, anunciou uma investigação completa sobre o caso. A gravação vazada foi divulgada por Margarita Simonyan, chefe do canal estatal russo RT, e levantou questionamentos sobre a segurança das comunicações militares na Alemanha.
A conversa menciona o possível uso de mísseis Taurus, de fabricação alemã, pelo Exército ucraniano e discute potenciais alvos de ataque na Crimeia. Além disso, revela detalhes sobre o fornecimento e uso de mísseis de longo alcance Scalp, entregues à Ucrânia por França e Reino Unido.
O Ministério da Defesa alemão confirmou o vazamento, o que resultou em críticas à falta de profissionalismo e segurança dos militares alemães. Scholz adotou uma postura cautelosa, recusando-se a enviar projéteis Taurus para a Ucrânia com receio de uma escalada no conflito com a Rússia.
Esse episódio representa um desafio diplomático e de segurança para a Alemanha, que agora precisa lidar com as consequências do vazamento e garantir a integridade de suas comunicações militares. A investigação em andamento poderá trazer mais esclarecimentos sobre esse caso que vem gerando controvérsia e tensão entre os países envolvidos.