Facção criminosa venezuelana é responsável por assassinato de militar refugiado no Chile, aponta Ministério Público.

O Chile foi palco de um crime chocante que repercutiu não só no país, mas também na Venezuela. O Ministério Público chileno revelou que a facção criminosa Trem de Aragua foi responsável pelo assassinato do militar reformado venezuelano Ronald Ojeda, conhecido por ser um opositor do governo de Nicolás Maduro.

O crime ocorreu em 21 de fevereiro, quando Ojeda foi sequestrado em sua casa em Santiago, supostamente por pessoas que se passavam por policiais. A situação gerou grande expectativa nos dois países, com opositores afirmando que se tratava de uma ação de inteligência do governo Maduro.

No entanto, na última sexta-feira, o corpo de Ojeda foi encontrado enterrado em uma mala em um bairro da capital chilena. O ex-militar de 32 anos era considerado um refugiado, tendo recebido esse status pelo governo chileno.

Nas redes sociais, Ojeda se autodenominava como “ex-preso político” e “oficial das Forças Armadas Venezuelanas”. O caso agora está sendo investigado por uma unidade especial da polícia chilena dedicada ao combate ao crime organizado, que trabalha constantemente para desmantelar grupos como o Trem de Aragua, de origem venezuelana.

O Chile abriga uma grande comunidade de cidadãos venezuelanos, com estimativas de cerca de 533.000 pessoas vivendo no país. A morte de Ronald Ojeda reacendeu debates sobre segurança e refúgio para dissidentes venezuelanos em território chileno.

Como consequência desse trágico evento, autoridades locais e internacionais se mobilizaram para garantir justiça e impedir que organizações criminosas como o Trem de Aragua continuem atuando impunemente. A luta contra o crime organizado e a proteção dos direitos humanos permanecem como desafios urgentes para ambas as nações envolvidas.

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