Hamas afirma que não sabe quantos reféns capturados em Israel estão vivos após ataque em Gaza

O movimento islamista palestino Hamas está envolvido em uma situação delicada, não sabendo ao certo o destino dos reféns capturados durante um ataque em Israel em outubro do ano passado. De acordo com Basem Naim, figura importante do Hamas, a incerteza reina sobre quem está vivo e quem morreu devido aos bombardeios ou fome. Essa declaração ocorreu durante as tentativas de mediação de países como Estados Unidos, Egito e Catar para conseguir uma trégua na guerra entre Israel e o movimento Hamas.

O ataque do Hamas em outubro resultou no sequestro de cerca de 250 pessoas, que foram levadas para Gaza, desencadeando um conflito que culminou em 1.160 mortes, a maioria delas civis. Até o momento, após uma troca de prisioneiros em dezembro, ainda há 130 reféns em Gaza, com a possibilidade de 31 deles terem falecido.

Em meio a essas incertezas e tristezas, o governo do Hamas em Gaza divulgou que mais de 30.500 pessoas morreram no território palestino durante os cinco meses de conflito, a maioria delas civis.

Naim ressaltou a importância de um cessar-fogo para que seja possível fazer a verificação sobre o estado dos reféns, se estão vivos ou mortos, e outros dados cruciais para as negociações em andamento no Cairo, visando alcançar uma trégua em Gaza antes do início do Ramadã em março deste ano.

Por outro lado, o governo de Israel liderado por Benjamin Netanyahu exige que o Hamas entregue uma lista dos reféns, mas até o momento essa informação não foi fornecida pelo movimento palestino. Com isso, as negociações seguem em curso, com a esperança de encontrar uma solução pacífica para o conflito na região.

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