As vítimas, mãe e filha, foram trancadas dentro do apartamento em que residem, na Rua Ministro Viveiros de Castro, no sábado. Durante o tempo em que foram mantidas reféns, elas não tiveram permissão sequer para utilizar o banheiro. A oportunidade de escaparem surgiu no dia seguinte, quando Vladimir saiu de casa para ir à igreja.
Ao conseguirem fugir, mãe e filha dirigiram-se à 12ª DP (Copacabana) e prestaram queixa contra o suspeito. Os policiais foram até o endereço do acusado e, ao chegarem, descobriram que Vladimir ainda não havia retornado. Aguardaram a sua chegada e efetuaram a prisão em flagrante.
Durante buscas realizadas no apartamento, os agentes encontraram a pistola de ar comprimido mencionada pelas vítimas, escondida embaixo da cama do filho de 13 anos do casal. As vítimas passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), que constataram lesões provenientes de ação contundente nos corpos das mulheres.
Vladimir responderá pelos crimes de tortura, sequestro ou cárcere privado, lesão corporal e injúria perante a lei. A situação chocante evidencia mais um caso de violência doméstica que afeta a sociedade brasileira, ressaltando a importância da denúncia e intervenção policial em casos de agressão contra mulheres e crianças.