Katz expressou sua indignação pelas redes sociais, anunciando a decisão de chamar o embaixador israelense na ONU de volta para discutir o “grave relatório da ONU sobre as violações em massa cometidas pelo Hamas e seus aliados”. Ele destacou que o Secretário-Geral da ONU não tomou medidas para declarar o Hamas como uma organização terrorista e impor sanções aos seus apoiadores.
O chanceler israelense faz referência a um relatório que seria divulgado pela relatora especial da ONU sobre Violência Sexual em Conflitos, Pramila Patten. O documento analisou as denúncias apresentadas por Israel contra o Hamas em relação aos abusos sexuais ocorridos durante os ataques de outubro de 2023.
Israel alega que a ONU não se manifestou sobre as alegações que envolvem o Hamas, o qual Katz descreveu como responsável por “atos de estupros em massa e crimes sexuais sistemáticos”. Ele cobrou uma postura mais incisiva do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, enfatizando a importância de declarar o Hamas como grupo terrorista e tomar medidas contra seus apoiadores.
O episódio ressalta a crescente tensão entre Israel e as Nações Unidas, especialmente após a denúncia de que integrantes da UNRWA teriam dado assistência ao Hamas nos ataques de outubro de 2023. Esta situação resultou na suspensão de financiamentos por parte de diversos países e em uma investigação independente realizada pela ONU.
Israel segue pressionando a ONU a tomar medidas efetivas contra o Hamas e seus aliados, enfatizando a necessidade de acabar com o apoio ao terrorismo. A relação entre o país e a organização internacional vem se tornando cada vez mais delicada, com trocas de acusações e cobranças constantes por parte de Israel.
