Repórter Recife – PE – Brasil

Mortemisteriosa de Navalny causa indignação internacional: Mais de 40 países culpam Putin e exigem investigação independente.

Diversos países ao redor do mundo se uniram em um apelo conjunto nesta segunda-feira (4) para exigir uma investigação internacional independente sobre a morte do líder opositor russo Alexei Navalny. Esses países, entre eles membros da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Ucrânia, Costa Rica, Guatemala e Austrália, responsabilizaram o presidente Vladimir Putin pela trágica morte de Navalny em uma prisão remota da Rússia no Ártico.

O funeral de Navalny em Moscou na sexta-feira (1°) foi marcado pela participação de milhares de pessoas, mesmo sob a ameaça de serem presas, demonstrando a comoção gerada pela morte do político opositor. A embaixadora da União Europeia, Lotte Knudsen, expressou a indignação de 43 países diante da responsabilidade atribuída a Putin e às autoridades russas pela morte de Navalny.

Navalny era conhecido como o crítico mais proeminente de Putin e sua morte aos 47 anos em uma colônia penitenciária do Ártico gerou revolta e desconfiança sobre as circunstâncias do ocorrido. A falta de esclarecimentos sobre as condições em que Navalny faleceu levantou preocupações e questionamentos sobre a gestão política na Rússia.

Além disso, os países signatários do apelo conjunto criticaram a repressão sistemática contra a sociedade civil e a oposição política dentro e fora da Rússia. Eles demandaram a libertação imediata e incondicional de todos os presos políticos, defensores dos direitos humanos, jornalistas e ativistas que foram detidos arbitrariamente por se manifestarem contra a invasão russa da Ucrânia.

O comunicado divulgado pelos países ainda pediu para que a Rússia acabasse com a impunidade e garantisse um ambiente seguro para a oposição política e as vozes críticas. A morte de Navalny, um mês antes das eleições presidenciais russas, aponta para um cenário de instabilidade política e repressão que preocupa a comunidade internacional. A pressão por uma investigação transparente e independente sobre a morte do líder opositor continua a crescer, na esperança de que a justiça prevaleça.

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