A OBA é aplicada por meio de uma prova única, dividida em quatro níveis: o nível 1 para estudantes do 1º ao 3º ano do fundamental, o nível 2 para alunos do 4º e 5º ano, o nível 3 destinado aos estudantes do 6º ao 9º ano, e o nível 4 voltado para o ensino médio. A prova presencial está marcada para o dia 17 de maio e consiste em dez questões, sendo sete de astronomia e três de astronáutica.
Os melhores classificados no nível 4 têm a oportunidade de participar das seletivas que escolhem os representantes do país nas Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
Para auxiliar na preparação dos estudantes, o site oficial da OBA disponibiliza questões e gabaritos de todas as edições anteriores. Além disso, o professor Ivys Urquiza, embaixador da Olimpíada, oferecerá uma playlist especial no canal Física Total no Youtube com a resolução de diversos exames da OBA.
A edição de 2023 contou com a participação de quase 1,4 milhão de estudantes e distribuiu 50.619 medalhas para os quatro níveis. O presidente e coordenador do concurso, professor João Canalle, ressaltou a importância da OBA em atualizar professores e estimular o aprendizado de forma participativa e lúdica.
Canalle destacou que as olimpíadas científicas abrem portas para o ensino universitário, com diversas instituições de ensino superior oferecendo vagas e bolsas para os medalhistas olímpicos. A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira com o apoio de diversas entidades e patrocínios, além de contar com embaixadores de renome como os canais Manual do Mundo, Space Today, Física Total e AstroBioFísica.
Portanto, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica representa uma oportunidade única para os estudantes brasileiros se destacarem e se envolverem com a ciência de forma prática e estimulante, preparando-se para um futuro promissor no campo da astronomia e astronáutica.