De acordo com as informações recebidas, o ataque foi liderado pelo Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap) e aconteceu na última sexta-feira no estado de Borno, no nordeste do país. Essa área tem sido palco de uma insurreição jihadista que já resultou em mais de 40.000 mortes e dois milhões de deslocados desde o início do conflito em 2009.
As vítimas, mulheres que faziam a coleta de lenha em um acampamento de deslocados internos em Ngala, próximo à fronteira com Camarões, foram surpreendidas pelos insurgentes do Iswap, como informou Shehu Mada, líder de uma milícia antijihadista. Algumas mulheres conseguiram escapar, porém lamentavelmente 47 delas não foram encontradas e acabaram sendo sequestradas pelos jihadistas.
Outro líder miliciano, Usman Hamza, corroborou esses números ao confirmar que as 47 mulheres não retornaram após o ataque durante a coleta de lenha. Apesar disso, a polícia local não forneceu informações precisas sobre a quantidade total de pessoas sequestradas nesse episódio.
A situação ainda está em desenvolvimento e os esforços para encontrar e resgatar as mulheres desaparecidas estão em andamento. A comunidade local e as autoridades competentes permanecem mobilizadas para lidar com essa terrível violação dos direitos humanos e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.
