Policial militar suspeito de envolvimento em assassinato se entrega à polícia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Nesta terça-feira (5), o policial militar Leandro Machado da Silva se entregou à polícia, sendo suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto com pelo menos 10 tiros no último dia 26. O PM compareceu à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), localizada na Barra da Tijuca.

Antes da entrega de Leandro, agentes da DHC haviam prendido Cezar Daniel Mondego de Souza, apontado como a terceira pessoa suspeita de envolvimento no assassinato do advogado, juntamente com o foragido Eduardo Sobreira Moraes.

Leandro Machado é lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Duque de Caxias e possui antecedentes criminais por homicídio e por participação em uma milícia na região. Já Cezar Daniel era funcionário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) desde 2019 e saiu do cargo recentemente, mas a portaria sobre sua substituição foi revogada.

Segundo as investigações da Polícia Civil, Cezar e Eduardo estavam monitorando o advogado nos dias que antecederam o crime, utilizando um carro Gol branco semelhante ao dos executores. Esse carro foi entregue a Eduardo pelo PM Leandro Machado, que é apontado como responsável pela logística do crime.

A Polícia Civil continua apurando os detalhes para identificar outros envolvidos e a motivação por trás do assassinato. O crime ocorreu às 17h15 do dia 26 de fevereiro, quando Rodrigo Marinho Crespo foi alvejado por tiros logo após sair de seu escritório de advocacia, localizado próximo a instituições jurídicas importantes no Rio de Janeiro.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM) informou que Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas devido a um outro inquérito por participação em organização criminosa, estando preso preventivamente desde abril de 2021. A Corregedoria Geral da PM está conduzindo um procedimento administrativo disciplinar que pode resultar na expulsão do policial.

As investigações continuam em andamento para esclarecer totalmente esse caso de grande repercussão no Rio de Janeiro.

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