Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, a redução da vazão nessas usinas permitirá preservar aproximadamente 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto, e cerca de 7% nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Essas usinas, situadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, desempenham um papel crucial na geração de energia para o país.
Em fevereiro, os reservatórios do Sistema Interligado Nacional estavam com 66% de sua capacidade total, o que representou uma diminuição de 14,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No Sudeste e Centro-Oeste, o armazenamento de água era de 65%, indicando a necessidade de medidas preventivas para garantir o suprimento energético e a segurança dos consumidores.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância de estar atento a possíveis imprevistos e priorizar a segurança energética do país. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que, em março, a vazão das usinas permanecerá abaixo da média histórica para o período, indicando a necessidade de monitoramento constante e a adoção de medidas para mitigar os impactos da baixa vazão dos rios.
Diante desse cenário, o setor elétrico nacional enfrenta desafios para garantir o abastecimento de energia e a estabilidade do sistema elétrico, demonstrando a importância de ações preventivas e de planejamento estratégico para lidar com as variações climáticas e garantir a segurança energética do país.