O encontro reúne gestores, trabalhadores e fazedores da cultura, além da sociedade e governo de todo o país, para debater os temas que devem integrar o próximo Plano Nacional de Cultura. O PNC é fundamental na orientação do poder público na formulação de políticas culturais e na destinação de recursos para o setor.
Durante a conferência, salas temáticas abordam questões como o desenvolvimento de programas e projetos, reconhecimento e valorização dos profissionais, acesso a editais de cultura, promoção e preservação da diversidade cultural e economia criativa. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destaca a importância da participação social e da escuta atenta para a construção do novo plano nacional de cultura.
Nos debates do Eixo 6 da conferência, que trata do Direito às Artes e Linguagens Digitais, foi pedido garantia de fornecimento permanente de internet, popularização de softwares livres, e editais de digitalização de acervos. Os participantes também clamaram pela reintegração de telecentros e Pontos de Cultura Viva, visando a inclusão digital e o acesso à informação.
No 5º eixo, referente à Economia Criativa, os produtores culturais buscam financiamento, profissionalização e acesso a mercados. A solicitação por editais mais acessíveis e por capacitação para compreensão dos mesmos foi enfatizada, visando uma maior democratização nos processos de seleção e distribuição de recursos.
Dentro do tema da formalização dos trabalhadores do setor cultural, representantes sindicais apontaram a importância de regulamentações específicas, à semelhança do projeto de lei que regulamenta a atividade de motoristas de aplicativos. A busca por soluções e o fortalecimento da política cultural nacional foram destacados como fundamentais para o avanço do setor.
A 4ª CNC segue com intensos debates e reflexões sobre os rumos da cultura no Brasil, com a participação de diversos atores envolvidos no setor e visando propostas efetivas para o desenvolvimento e fortalecimento da cultura no país.