Os outros dois presos são o policial militar Leandro Machado da Silva, que também se entregou na DHC, e Cezar Daniel Mondego de Souza. A Polícia Civil estava à procura dos três desde o dia anterior.
Leandro Machado da Silva, lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Duque de Caxias, já tem histórico de prisão por homicídio e por integrar milícias na região. Já Cezar Daniel era funcionário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro desde 2019, mas deixou o cargo recentemente.
Segundo a polícia, Cezar e Eduardo foram responsáveis por vigiar o advogado nos dias que antecederam o crime. Utilizavam um carro semelhante ao dos executores, que foi entregue a Eduardo por Leandro. Este último é apontado como o responsável por coordenar toda a logística do crime.
A investigação continua para identificar outros envolvidos e a motivação por trás do assassinato de Rodrigo Marinho Crespo. O advogado, especializado em direito civil empresarial, foi alvo dos tiros logo após sair do escritório em que era sócio.
Destaca-se que Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas e respondia a outros inquéritos por participar de organizações criminosas. A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que ele foi preso preventivamente em abril de 2021 e pode acabar sendo expulso da corporação.
A Polícia Civil continua a sua diligência para desvendar todos os detalhes desse crime chocante e garantir que a justiça seja feita em nome de Rodrigo Marinho Crespo.