Segundo Peled, ao se posicionar contra Israel, o Brasil compromete sua posição como potência regional ou global e perde a capacidade de atuar como mediador no conflito em Gaza. Ele destacou que as declarações de Lula, que descreveu a situação em Gaza como “genocídio”, são consideradas inaceitáveis por Israel e prejudicam a relação entre os dois países.
Além disso, Peled criticou o apoio do presidente brasileiro à causa palestina e sua comparação das atividades de Israel com as ações nazistas de Hitler. Essas declarações levaram Israel a declarar Lula como persona non grata e exigir uma retratação pública por parte do presidente brasileiro.
O vice-diretor também mencionou as declarações antissemitas de outros presidentes latino-americanos, como Gustavo Petro e Gabriel Boric, mas ressaltou que as críticas de Lula surgiram em um momento delicado, com brasileiros sendo mantidos em cativeiro pelo Hamas.
Apesar das críticas, Peled afirmou que Israel está disposto a acalmar a situação com o Brasil e espera que as autoridades brasileiras também estejam abertas a uma retomada das relações diplomáticas. Ele ressaltou a importância de manter o diálogo e buscar uma solução para o impasse, visando a normalização das relações entre os dois países.