Agricultores franceses e espanhóis bloqueiam pedágio em protesto por energia isenta de impostos na União Europeia.

Na manhã desta quinta-feira (7), cerca de 300 agricultores franceses e espanhóis decidiram protestar de forma bastante incisiva em Biriatu, região sudoeste da França. Munidos de tratores, eles bloquearam o pedágio fronteiriço local e apresentaram um “ultimato” à União Europeia em busca de uma energia de produção totalmente isenta de impostos.

Os agricultores, após reduzirem o trânsito em ambos os lados da fronteira, se reuniram no pedágio para manifestar suas demandas em conjunto. Eles estabeleceram um prazo até 1º de junho para a UE implementar um “imposto zero” sobre o gás, eletricidade e diesel destinados ao uso agrícola.

Thierry, um dos pecuaristas presentes, afirmou que os agricultores concederam dois meses para que as autoridades europeias encontrem uma solução adequada. “Voltamos a trabalhar em nossas fazendas, mas retornaremos se necessário no início de junho”, declarou.

Durante várias horas, os tratores estacionados exibiam mensagens como “Mais Remuneração”, enquanto uma faixa da estrada permanecia aberta para o trânsito, antes da previsão de retorno dos agricultores para suas atividades na tarde deste mesmo dia.

As reivindicações dos agricultores não são específicas desse grupo, já que manifestações semelhantes têm ocorrido em vários países europeus ao longo deste ano. Eles alegam injustiça na concorrência com países fora da UE, que não precisam cumprir as mesmas regras de produção europeias.

Além disso, os agricultores denunciam o aumento dos encargos econômicos, a burocracia excessiva, as regulamentações ambientais rigorosas e a falta de apoio ao setor. Essas queixas são comuns entre aqueles que trabalham na agricultura e que se sentem sufocados pelas exigências impostas.

Diante desse cenário de pressão e insatisfação, os agricultores europeus continuam buscando formas de chamar atenção para suas demandas e necessidades. Resta aguardar para ver como as autoridades competentes responderão a essas reivindicações legítimas.

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