A comunidade de Akin de Luciana I tem como principal fonte de subsistência a extração de babaçu, produzindo óleo, mesocarpo, fubá, peixe, frutas, juçara, buriti, bacaba, entre outros produtos naturais. O reconhecimento como remanescente de quilombo foi resultado de um processo de autodefinição do grupo, ressaltando a valorização da sua identidade e história.
O município de Serrano do Maranhão tem origem em uma vila de pescadores e comunidades quilombolas, sendo desmembrado de outro município, o de Cururupu. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Serrano do Maranhão possui a maior proporção de pessoas pretas no país, com 58,5% da população se autodeclarando pretos e 55,7% se autodeclarando quilombolas.
Esse reconhecimento da comunidade de Akin de Luciana I como remanescente de quilombo ressalta não apenas a importância de preservar a cultura e tradição desse grupo, mas também reforça a luta pela garantia de seus direitos e territórios. O processo de certificação demonstra o avanço nas políticas públicas de valorização das comunidades quilombolas no Brasil, promovendo a inclusão e a justiça social.
