Durante a inspeção, realizada na região oeste do país na última quarta-feira (6), Kim enfatizou a importância das Forças Armadas intensificarem as “simulações de guerra real” para aprimorar suas capacidades de combate e estar preparadas para possíveis conflitos. Essa postura firme e desafiadora do líder norte-coreano ocorreu em meio ao exercício anual “Escudo da Liberdade”, realizado pelos Estados Unidos e Coreia do Sul, que inclui atividades de campo, interceptação de mísseis e disparos com munição real.
Pyongyang, por sua vez, criticou as manobras conjuntas entre os dois países e alertou para possíveis consequências, ameaçando que os envolvidos pagarão um alto preço por suas ações. O clima de tensão na região é evidenciado pelas constantes provocações e trocas de ameaças entre as Coreias.
A Coreia do Norte considera os exercícios militares como uma preparação para uma possível invasão e já realizou testes de mísseis em resposta às manobras realizadas por seus vizinhos. Diante desse cenário delicado, a Coreia do Sul afirmou estar preparada para qualquer provocação vinda do Norte, demonstrando a tensão latente na região.
As recentes declarações e ações da Coreia do Norte, liderada por Kim Jong Un, evidenciam a postura desafiadora do regime diante das pressões internacionais, principalmente vindas dos Estados Unidos e Coreia do Sul. A atitude do líder norte-coreano reflete sua determinação em manter a soberania do país e reforçar o poderio militar, mesmo diante das críticas e sanções impostas pela comunidade internacional.