Nessa reunião, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi eleita presidente do colegiado e enfatizou a relevância histórica do movimento na busca pela autonomia política e econômica, assim como na defesa dos direitos individuais e das liberdades civis no Brasil. Para a senadora pernambucana, a Revolução da Confederação do Equador representou um marco nas lutas democráticas do país e merece ser celebrada e preservada na memória coletiva da sociedade.
Diversas atividades foram sugeridas para integrar o plano de trabalho da comissão, como a publicação de um livro pela editora do Senado, exposições fazendo uso do acervo da Companhia Editora de Pernambuco e uma sessão solene na Assembleia Legislativa, que contaria com a presença do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Além disso, a comissão já conta com a parceria do governo do estado de Pernambuco e busca o apoio do Legislativo estadual para as celebrações. A importância histórica da Confederação do Equador, movimento revolucionário de 1824 no Nordeste, foi ressaltada durante a reunião. O movimento era contrário à monarquia de Dom Pedro I e defendia a instauração de um regime republicano.
Na época, o movimento foi duramente reprimido pelas tropas leais ao imperador, resultando na condenação à morte de 31 pessoas, incluindo o frei Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca, e Bárbara Pereira de Alencar, ativista destacada da Confederação do Equador.
A vice-presidente da Comissão, a senadora Jussara Lima (PSD-PI), destacou a coragem e influência desses personagens históricos durante o movimento. A comissão agora busca planejar as atividades de comemoração dos 200 anos da Confederação do Equador, visando trazer à tona a importância desse episódio na história do Brasil.