Donald Trump, aos 77 anos, apresentou uma lista de nomes cuidadosamente selecionados para encabeçar o RNC, que é responsável por arrecadar fundos para a campanha e distribuí-los entre os candidatos. Se tudo ocorrer como esperado, Trump deve ser o candidato republicano nessas eleições.
O magnata apoiou Michael Whatley, líder do Partido Republicano na Carolina do Norte, para ser o próximo presidente do Comitê, e sua nora Lara Trump, casada com seu filho Eric, como copresidente. Whatley, que atualmente é assessor geral do RNC, tem ecoado as acusações de Trump sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais de 2020.
Lara Trump, por sua vez, foi destacada por Trump como uma comunicadora talentosa e dedicada aos valores que o slogan MAGA representa. Além disso, Trump também apostou no estrategista de campanha Chris LaCivita para ser o diretor de operações do RNC, formando um grupo de liderança que ele considera talentoso e inteligente.
Ao assumir a presidência do RNC, Lara Trump prometeu dedicar os fundos do partido à campanha presidencial de seu sogro. Trump vem enfrentando despesas legais consideráveis devido a diversos casos judiciais e tem arrecadado fundos para pagá-los por meio de doações ao seu comitê de ação política Save America.
Com a escolha de Whatley e Lara Trump como líderes do RNC, eles substituem Ronna McDaniel no comando da entidade. McDaniel, que havia sido indicada por Trump em 2016, acabou sendo substituída após uma série de derrotas eleitorais e baixas arrecadações de fundos.
Lara Trump, ex-produtora de televisão, já teve aspirações políticas e é conhecida por participar ativamente das campanhas presidenciais de seu sogro. Ela se casou com Eric Trump em 2014 e, embora tenha considerado concorrer a um cargo no Senado em sua Carolina do Norte natal, decidiu não fazê-lo.
Essa escolha de líderes pelo RNC mostra a influência contínua de Donald Trump sobre o partido, mesmo após o final de seu mandato como presidente. Sua estratégia de cercar-se de aliados e familiares em posições de destaque continua presente, o que pode impactar significativamente o cenário político rumo às eleições presidenciais de novembro.
