A operação conjunta foi anunciada pelo Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), que destacou a importância da entrega de ajuda humanitária vital para a população civil no norte de Gaza. No entanto, um médico do maior hospital da região informou que um dos lançamentos anteriores resultou na morte de cinco pessoas e ferimentos em outras dez, ressaltando os perigos da entrega de ajuda por via aérea.
Os Estados Unidos, por meio de um funcionário de Defesa, negaram qualquer responsabilidade pelas mortes causadas durante o lançamento aéreo em Gaza. Enquanto isso, fontes militares jordanianas afirmaram que nenhum dos quatro aviões do reino envolvidos na operação esteve relacionado às fatalidades.
Os constantes bombardeios de Israel sobre Gaza desde outubro têm gerado um elevado número de vítimas civis, com estimativas apontando para mais de 1.160 mortes provocadas por retaliações israelenses. Como resultado, a oferta de ajuda por terra tem sido limitada, levando a uma grave escassez de alimentos, água e medicamentos no território palestino.
Além das operações aéreas de entrega de alimentos, os Estados Unidos anunciaram a intenção de estabelecer um porto temporário ao largo da costa de Gaza para ampliar a assistência à população necessitada. A situação em Gaza destaca a urgência de medidas para mitigar a crise humanitária em andamento.
