Manifestantes ocupam Avenida Paulista em protesto pelo Dia Internacional da Mulher, cobrando direitos e denunciando violência de gênero.

A Avenida Paulista foi tomada por tons de roxo e verde nesta sexta-feira (8), com a manifestação de diversos movimentos sociais em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Milhares de mulheres, homens e pessoas não-binárias se uniram em uma marcha em prol de direitos fundamentais, tais como acesso à educação e saúde de qualidade, água potável e a legalização do aborto.

As cores roxa e lilás simbolizam a luta feminista, enquanto o verde representa a onda de países onde o aborto foi completamente descriminalizado. Durante a manifestação, os participantes também denunciaram a violência de gênero, destacando a crescente taxa de feminicídios e a discriminação no mercado de trabalho.

Sob chuva, a marcha teve início às 18h e percorreu vários quilômetros, culminando na Rua Augusta. Lideranças se revezaram nos microfones, entoando palavras de ordem e levantando bandeiras políticas, como a crítica ao Estado de Israel. Além disso, foram homenageadas figuras importantes da resistência feminista, como a psicóloga Nalu Faria, falecida em outubro de 2023.

O evento contou com a presença do grupo Linhas de Sampa, que distribuiu bordados como forma de reconhecimento às participantes. Diversas mensagens eram exibidas em cartazes e estandartes, abordando temas como igualdade de gênero, justiça climática e a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ao todo, 26 atos estavam previstos em todo o Brasil, com outros três agendados para o sábado (9), em cidades como Caruaru (PE), São Bernardo do Campo (SP) e Guarapari (ES). A participação massiva e diversificada demonstra a força e a variedade de causas defendidas pelos movimentos sociais no país.

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