Cinthia Samantha Padilla Jirón foi mantida na prisão feminina de La Esperanza por 14 meses até ser expulsa da Nicarágua juntamente com outros presos políticos, incluindo Evelyn Pinto. Ambas sobreviveram à reclusão usando a imaginação e resiliência, buscando focar no que ainda poderiam desfrutar apesar das circunstâncias.
Durante seu tempo na prisão, as ativistas passaram por momentos difíceis, mas encontraram maneiras de manter a esperança e até brincaram sobre sua situação, comparando-se às Kardashians por serem constantemente fotografadas por sua notoriedade dentro da prisão.
No entanto, apesar do desejo de perdoar, ambas enfatizam a importância de justiça para os que estiveram envolvidos em violações dos direitos humanos. Para Cinthia Samantha Padilla Jirón, aqueles que cometeram crimes devem ser responsabilizados e julgados para que os erros não se repitam.
Evelyn Pinto concorda que o processo de reconciliação exige políticas públicas voltadas para a justiça e a reparação, mas enfatiza a necessidade de eleições transparentes e supervisionadas para garantir um futuro livre de repressão. Para ela, não há espaço para um futuro viável na Nicarágua com a liderança de Ortega e Murillo.
Desta forma, as ativistas evidenciam sua disposição para o perdão sob a condição de que a justiça seja feita, apontando para a importância de garantir que os crimes não sejam ignorados e que a paz e a verdade prevaleçam em seu país.