A diretora da marca Barbie, McKnight, concedeu uma entrevista ao GLOBO diretamente do quartel-general da Barbie, em Los Angeles, onde é possível observar todo o processo de criação da renomada boneca. Desde a motivação por trás de cada nova edição até as pesquisas realizadas com consumidores, crianças, responsáveis e psicólogos. Detalhes curiosos, como os cortes e cores de cabelo das novas encarnações da personagem desde 1959, também são revelados.
McKnight destaca o sucesso do filme como prova de que a guinada na marca Barbie, planejada há uma década, foi essencial para rejuvenescer o brinquedo que estava ficando ultrapassado. O reconhecimento do público e os prêmios recebidos pela obra refletem a aprovação dos consumidores em relação ao novo posicionamento da Barbie.
A diversidade é uma palavra de ordem para a marca, que busca representar diferentes culturas e realidades por meio de suas bonecas. Uma das novidades é a introdução da primeira boneca indígena amazônica, inspirada na influenciadora brasileira Maira Gomez, do povo Tatuyo. A Barbie tem procurado abraçar temas sociais, ampliar a representatividade e redefinir padrões de beleza ao longo dos anos.
Durante a entrevista, McKnight ressaltou a importância de inovar e se reinventar para manter a relevância da marca ao longo do tempo. A Barbie se tornou um símbolo de empoderamento feminino e inclusão, respondendo às expectativas de um público cada vez mais diverso e exigente. O filme foi um marco na transformação da boneca e proporcionou a reflexão sobre a evolução da marca ao longo dos anos.
Com exposições em diversos países e novas iniciativas de inclusão e representatividade, a Barbie busca se tornar um “soft power” global, promovendo mensagens positivas e engajando o público em questões importantes, como a preservação do meio ambiente. A diversidade e a inclusão continuarão sendo prioridades para a marca, que planeja ampliar a representatividade em suas linhas de produtos.
