O bairro com maior incidência de casos é Campo Grande, localizado na zona oeste, com 11.558 registros. Em seguida, as regiões de Penha, Ramos e Ilha do Governador contabilizam 6.568 casos, seguidas por Madureira e Irajá, com 6.501 casos, todos localizados na zona norte da cidade.
Recentemente, o secretário de saúde, Daniel Soranz, confirmou mais duas mortes causadas pela dengue na capital, totalizando quatro vítimas fatais. O calor e as chuvas têm criado um ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Soranz alerta a população sobre a importância de eliminar focos do mosquito dentro de casa para evitar a propagação da doença.
Além disso, o Painel Dengue nas Favelas revela que as comunidades do Rio de Janeiro também estão sendo afetadas, com 4.174 casos e uma morte registrada nas favelas da Maré, na zona norte. Os cuidados e a prevenção são essenciais, principalmente nas favelas, onde a infraestrutura pode ser mais precária.
No cenário nacional, o Ministério da Saúde aponta 1.342.086 casos prováveis de dengue no Brasil, com 363 mortes confirmadas e 763 em investigação. Os estados com maior incidência da doença são Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. A situação demanda a atenção das autoridades de saúde e a colaboração da população para combater o avanço da dengue e proteger a saúde da comunidade.