O presidente Lula mantém apoio a Maduro em encontro recente, ignorando críticas e preocupações sobre direitos humanos e democracia.

No último encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na recente cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), houve um foco na retomada da cooperação entre os dois países. No entanto, temas sensíveis como a repressão interna na Venezuela, prisões políticas, candidatos inabilitados e violações dos direitos humanos foram deixados de lado, segundo fontes do governo brasileiro.

Essa atitude de Lula em manter uma relação próxima com Maduro, apesar das críticas internas e externas, reflete uma decisão geopolítica global e regional. Além disso, a postura de Lula em relação a Maduro é percebida como “difícil e contraditória” por acadêmicos que habitualmente defendem a política externa do governo.

A escolha de Lula em manter proximidade com Maduro é questionada por especialistas, especialmente diante das crescentes violações dos direitos humanos na Venezuela e da erosão da democracia no país vizinho. No entanto, o presidente brasileiro parece estar disposto a correr esse risco devido a fatores geopolíticos e interesses estratégicos de longo prazo.

Mesmo diante das críticas e da queda em sua popularidade, Lula não parece disposto a mudar seu posicionamento em relação à Venezuela. Essa postura tem gerado questionamentos sobre a coerência entre a defesa da democracia no Brasil e a manutenção de uma relação amistosa com um governo autoritário.

Apesar das críticas e dos alertas feitos por setores internos do governo, Lula continua firme em sua estratégia de apoio a Maduro. Essa decisão tem gerado desgaste em sua imagem perante parte da população brasileira e está sendo considerada um dos maiores erros de seu terceiro mandato, de acordo com pesquisas de opinião. O futuro dessa relação e seus impactos tanto internos quanto externos permanecem incertos.

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