A prisão de Brandt Ulloa ocorreu no estado de Barinas, situado no sudoeste do país, após um mandado de prisão ser emitido pelo procurador. Saab justificou a detenção alegando que Brandt Ulloa estava evadindo a justiça ao não comparecer a uma convocação do Ministério Público.
O procurador também afirmou que Brandt Ulloa é acusado de crimes como conspiração, violência de gênero e desacato a policiais e militares mulheres, alegadamente cometidos no dia 15 de janeiro de 2024 em Barinas. As acusações estão relacionadas a um incidente ocorrido durante uma manifestação de professores na cidade, que resultou na detenção de um líder sindical ligado ao movimento Vente Venezuela, de María Corina Machado.
María Corina Machado, por sua vez, classificou a prisão de seu diretor de campanha como um “sequestro” perpetrado pelo regime de Nicolás Maduro. A líder opositora pediu apoio nacional e internacional para garantir a realização de eleições presidenciais justas na Venezuela.
Essa prisão de Brandt Ulloa se soma a outras detenções de diretores de campanha ligados a Machado em diferentes estados venezuelanos. A situação política do país é marcada por uma série de prisões de opositores e ativistas, gerando preocupações sobre possíveis violações dos direitos humanos.
Atualmente, a Venezuela enfrenta tensões políticas e sociais profundas, com um crescente número de presos políticos e restrições à participação de opositores nas eleições. A detenção de Brandt Ulloa é mais um capítulo nesse cenário conturbado e coloca em evidência os desafios enfrentados pela oposição venezuelana diante do governo de Maduro.
