Depoimentos dos dirigentes da ANM e ex-DNPM na CPI da Braskem sobre minas de sal-gema em Maceió são esperados com ansiedade.

Nesta terça-feira (11), a CPI da Braskem recebeu importantes depoimentos de autoridades ligadas à regulação e fiscalização do setor de mineração. O diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Sousa, o superintendente de fiscalização, José Antônio dos Santos, e o ex-titular da Diretoria de Fiscalização da Atividade Minerária do extinto Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), Walter Lins Arcoverde, foram chamados a prestar esclarecimentos sobre a concessão de licenças e o monitoramento das minas de sal-gema em Maceió.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da comissão, demonstrou interesse em obter detalhes precisos sobre as atividades de fiscalização e regulação referentes às minas de sal-gema na região de Maceió. A importância deste tema se deve ao impacto ambiental e social que a exploração mineral pode causar, especialmente em áreas urbanas.

Durante os depoimentos, os parlamentares questionaram os depoentes sobre as medidas adotadas para garantir a segurança das comunidades locais, a integridade do meio ambiente e a regularidade das operações das empresas mineradoras. A transparência nas concessões de licenças e a eficácia do monitoramento das atividades também foram temas abordados durante as sessões da CPI.

Os depoimentos foram marcados por momentos de tensão e questionamentos incisivos por parte dos membros da comissão. A busca por respostas claras e detalhadas sobre as ações do poder público na regulação do setor mineral foi uma constante ao longo das audiências.

Ao final do dia, ficou evidente a importância do trabalho da CPI da Braskem na investigação de possíveis irregularidades e na busca por soluções para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas pela mineração. A sociedade aguarda ansiosa por novos desdobramentos e pela adoção de medidas efetivas para prevenir danos futuros.

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