O estudo, intitulado Epicovid 2.0 e coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, visa mensurar a real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil. Até o momento, não existem estimativas nacionais sobre o impacto da doença a longo prazo, conforme destacado pelo Ministério da Saúde. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% das pessoas infectadas com o vírus desenvolvem condições pós-covid, independentemente da gravidade do quadro.
A coleta de dados desta fase do estudo está prevista para durar entre 15 e 20 dias, com a participação de 250 cidadãos de cada município selecionado que já participaram das fases anteriores do trabalho. As equipes de entrevistadores irão visitar as residências para levantar informações sobre vacinação, histórico de infecção, sintomas persistentes e impactos da doença na vida cotidiana dos entrevistados.
Diferentemente das etapas anteriores, esta fase do estudo não envolverá coleta de amostras de sangue ou outros testes de Covid. A pesquisa conta com a colaboração de diferentes instituições, como a Universidade Católica de Pelotas, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, a Fiocruz e a FGV.
Para garantir transparência e segurança durante o processo, todas as entrevistas serão realizadas por profissionais identificados da empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo Ministério da Saúde. Em caso de dúvidas, os moradores podem entrar em contato com as prefeituras locais, que foram informadas sobre a realização do estudo. Este é mais um passo importante na compreensão e enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil.