Rosario em caos: sem táxis, ônibus e escolas após assassinatos ligados ao narcotráfico e envio de forças federais pela Argentina.

Hoje em Rosario, terceira maior cidade da Argentina, a cidade amanheceu em um cenário de caos. Isso porque, após quatro assassinatos ligados ao narcotráfico, houve a intervenção de forças federais e a apresentação de um projeto de lei antimáfia, inspirado no estilo italiano.

A Ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, anunciou em uma coletiva de imprensa um reforço de 450 efetivos para tentar evitar que Rosario se torne “terra de narcoterroristas”. Além disso, foi encaminhada ao Congresso uma proposta de lei que responsabiliza todos os membros de grupos criminosos pelos crimes cometidos, semelhante ao código penal antimáfia da Itália.

Após os recentes assassinatos na cidade, diversos setores foram impactados. Escolas suspenderam as aulas, o transporte público parou de circular, postos de gasolina fecharam durante a noite e até mesmo o serviço de táxi foi interrompido. A população de Rosario ficou assustada e insegura com a onda de violência.

Apesar disso, alguns comerciantes decidiram manter seus estabelecimentos abertos, como forma de resistência e para não ceder ao medo imposto pelos criminosos. Alejandro, um comerciante local, relata que a decisão de manter sua loja aberta foi difícil, mas que não poderia permitir que os criminosos ditassem as regras.

Rosario, que é o principal porto da Argentina, tornou-se um ponto estratégico para o tráfico de drogas na região. Especialistas apontam que a cidade é usada como rota para o envio de drogas para a Europa e Ásia, vindas do Brasil, Bolívia e Paraguai.

Com a maior taxa de homicídios do país, Rosario enfrenta uma situação preocupante. As autoridades buscam medidas para conter a violência e restaurar a segurança na cidade. A população, por sua vez, tenta seguir em frente e não permitir que o medo paralise suas atividades cotidianas.

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