TAEs da UFPE decretam greve em busca de reajuste salarial e reestruturação de carreira, impactando atividades acadêmicas no Campus Recife.

Os técnicos administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entraram em greve a partir desta segunda-feira (11), em busca de reajuste salarial, restruturação de carreira e equiparação de benefícios. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada no dia 29 de fevereiro, onde por unanimidade, os profissionais aprovaram a adesão à greve nacional da categoria, que teve início nesta segunda-feira.

Segundo informações da Entidade Sindical dos Servidores Técnico-Administrativos da UFPE (Sintufepe), a contraproposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não foi considerada satisfatória pela Direção Nacional da Federação dos Sindicatos dos Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra). O recurso financeiro oferecido foi de 9%, a ser implementado apenas em 2025 e 2026, sem recomposição salarial prevista para 2024.

Diante desse cenário, o Sintufepe destacou a ausência de negociação e a insuficiência dos valores propostos para atender às demandas dos trabalhadores. Por fim, o sindicato realizou um ato na entrada principal do Campus Recife da UFPE, com faixas e carro de som, para chamar a atenção para as reivindicações da categoria.

Com o início da greve, as aulas presenciais foram canceladas e alguns estudantes em fase final de curso serão orientados de forma remota. A reportagem tentou obter mais informações junto à UFPE e ao sindicato dos técnicos administrativos, mas até o momento não obteve retorno sobre a adesão dos profissionais à greve, a duração prevista do movimento e os impactos nos serviços prestados pela universidade.

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