A renúncia de Henry foi confirmada em uma conversa telefônica com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken. O líder haitiano, que se encontra em Porto Rico, poderá permanecer no território norte-americano se assim decidir, segundo um funcionário dos EUA.
O presidente da Guiana e da Caricom, Mohamed Irfaan Ali, declarou que foi estabelecido um acordo de governança transitória para garantir uma transição pacífica de poder no Haiti. Esse acordo prevê a criação de um Conselho Presidencial transitório, composto por sete membros votantes e dois observadores não votantes, que exercerão as autoridades presidenciais durante a transição.
Esse Conselho Presidencial transitório terá como objetivo operar por maioria de votos e excluirá qualquer pessoa que esteja sob acusação ou tenha sido condenada em qualquer jurisdição, além de pessoas sob sanção da ONU ou que pretendam concorrer nas próximas eleições no Haiti.
A renúncia de Ariel Henry era amplamente exigida por gangues e parte da população haitiana, que questionava a liderança do primeiro-ministro. Com essa transição de poder em vista, espera-se que o Haiti possa encontrar caminhos para a estabilidade e enfrentar os desafios que o país enfrenta atualmente.