Autotestes para dengue em fase de liberação pela Anvisa em parceria com Ministério da Saúde; tratativas prometem facilitar diagnóstico da doença.

As negociações para a comercialização de autotestes para dengue no Brasil já estão em andamento entre o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, em uma entrevista ao programa “A Voz do Brasil”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo Barra Torres, a dengue é uma doença de notificação compulsória, o que torna necessária a implementação de uma política pública pelo Ministério da Saúde para garantir que mesmo os autotestes, que podem ser realizados pelo próprio cidadão, resultem em notificações aos sistemas de monitoramento para que os casos sejam registrados e contabilizados em todo o país.

Atualmente, mais de 150 testes para diagnóstico da dengue estão registrados pela Anvisa e autorizados para uso no Brasil, no entanto, nenhum deles se enquadra na categoria de autoteste. As tratativas para viabilizar a comercialização desses autotestes já estão em andamento, ressaltou o diretor-presidente da Anvisa.

Além disso, Barra Torres destacou que a Anvisa também é responsável por autorizar o comércio de repelentes no país, garantindo que os produtos disponíveis em farmácias certificadas foram devidamente avaliados pela agência. Ele enfatizou a importância dos repelentes como uma estratégia relevante para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue, especialmente quando a imunização por vacina leva tempo para se estabelecer.

Com mais de 600 registros de repelentes no Brasil, o diretor-presidente da Anvisa garantiu que, atualmente, não há indícios de desabastecimento desses produtos no mercado nacional. Ele ressaltou a importância de seguir as orientações presentes na bula ou no frasco do produto para garantir a eficácia e segurança no uso dos repelentes.

Diante disso, as ações coordenadas entre o Ministério da Saúde e a Anvisa buscam garantir a disponibilidade de autotestes para a dengue e repelentes no mercado brasileiro, visando fortalecer as medidas de prevenção e controle da doença.

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