CPI da Braskem aprova quebras de sigilo e convocação de depoentes para investigar danos ambientais em Maceió

A CPI da Braskem teve avanços significativos em sua investigação, aprovando diversos requerimentos nesta quarta-feira (13). Entre as medidas tomadas, os senadores decidiram pela quebra de sigilo bancário do atual diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, no período de 2022 a 2024. Esta decisão foi motivada pela percepção de que ele estaria dificultando o acesso a informações relevantes para a comissão.

Além disso, outros nomes ligados à ANM tiveram suas quebras de sigilo aprovadas, como José Antônio Alves dos Santos e Walter Lins Arcoverde. O ex-diretor-geral da ANM, Victor Hugo Froner Bicca, também teve sua quebra de sigilo autorizada, com suspeitas de possíveis omissões ou retirada de documentos importantes durante sua gestão.

A CPI também aprovou a convocação de novos depoentes, incluindo personalidades como o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil Thales Sampaio e o presidente da Braskem, Roberto Bischoff, para uma acareação. As oitivas de autoridades como procuradores da República, defensores públicos e moradores de bairros afetados em Maceió também foram aprovadas.

Além disso, a CPI solicitou informações à Braskem e a diversos órgãos, como ANM, IMA, Ministério de Minas e Energia, entre outros. Um requerimento adicional pede a identificação de todos os técnicos envolvidos nas autorizações ambientais concedidas pelo IMA à Braskem.

Essas medidas representam um avanço na investigação sobre as atividades da Braskem e seus impactos em Maceió, evidenciando a seriedade com que a CPI está tratando o assunto e buscando esclarecer eventuais irregularidades. Novos desdobramentos são aguardados conforme a comissão avança em suas diligências e oitivas.

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