Essa ação visa atender, inicialmente, os moradores fixos da região, que se dedicam à agricultura, pesca de subsistência e à produção de farinha de mandioca. Cada moradia terá um custo aproximado de R$ 75 mil, e a expectativa é de que mais famílias sejam incluídas no programa do Incra nos próximos meses.
A portaria que viabiliza a construção das casas foi publicada recentemente e prevê a inclusão de 74 famílias no programa nacional de políticas públicas do Incra. O assessor de Regularização do Território Quilombola do Incra em Rondônia, William dos Santos Ramos Coimbra, destaca a importância dessa iniciativa para garantir moradias dignas e regularizadas para os quilombolas.
Além da construção das casas, estão previstos benefícios para a comunidade, como a compra de equipamentos, projetos de horta e criação de animais, e uma política de fomento especialmente voltada para as mulheres da região. A Comunidade de Santa Fé possui 1.452 hectares e tem origem ligada à população negra de Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso, que colonizou as regiões ao longo do Guaporé e seus afluentes desde 1888.
Outras comunidades remanescentes de quilombos em Rondônia, como Pedras Negras, Santo Antônio, Tarumã, Pimenteiras Santa Cruz e Laranjeiras, também serão beneficiadas por políticas públicas do Incra. Essas ações visam promover a inclusão social e melhorar as condições de vida das comunidades quilombolas da região.