Aos 81 anos, Biden e Trump confirmaram na terça-feira sua presença nas eleições, após garantirem o número necessário de delegados para representarem seus partidos. A disputa entre os dois candidatos promete ser intensa, refletindo um ambiente político rancoroso nos Estados Unidos.
Durante sua viagem pelos estados de Michigan e Wisconsin, Biden busca destacar os aspectos positivos de seu governo, como a recuperação da economia e os investimentos em infraestrutura. Em seus discursos, ele provavelmente continuará a atacar Trump, em uma escalada da rivalidade pessoal entre os dois políticos.
Michigan e Wisconsin, juntamente com a Pensilvânia, fazem parte do chamado “Muro Azul”, região crucial para a decisão das eleições. Trump recuperou a Pensilvânia em 2016, mas perdeu para Biden quatro anos depois por uma pequena diferença de votos.
A troca de farpas entre Biden e Trump já começou, com acusações de ressentimento, campanhas de vingança e retórica dura. Enquanto Biden critica a postura do republicano em relação aos ataques ao Capitólio, Trump o anuncia como o pior e mais corrupto presidente da história dos Estados Unidos.
A rivalidade entre os dois candidatos se estende a diversos temas, incluindo questões judiciais e a política externa, com divergências sobre a ajuda militar à Ucrânia. Enquanto Biden autoriza ajuda emergencial ao país, Trump ameaça cortar o auxílio e incentivar a Rússia a invadir países aliados da Otan.
A batalha pela Casa Branca promete ser uma das mais acirradas da história dos Estados Unidos, refletindo um cenário político polarizado e repleto de ressentimentos e confrontos ideológicos. O mundo aguarda o desfecho dessa eleição, que pode ter grande impacto nas relações internacionais e no futuro do país.