Juiz rejeita acusações contra Trump em caso de interferência nas eleições na Geórgia, mas outras incriminações permanecem intactas.

Em uma decisão controversa, o juiz responsável pelo caso de interferência nas eleições da Geórgia em 2020 rejeitou algumas das acusações contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros réus. O juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, determinou que seis das acusações listadas na denúncia deveriam ser anuladas, incluindo três contra Trump, que é o provável candidato presidencial do Partido Republicano em 2024. No entanto, McAfee manteve outras acusações e afirmou que os promotores poderiam buscar novas incriminações para substituir as violações que foram rejeitadas.

Essa decisão representou um revés para a Promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, que já estava enfrentando dificuldades devido a alegações de um relacionamento romântico com um colega. Além disso, é a primeira vez que acusações são rejeitadas nos quatro processos criminais envolvendo Trump, com o juiz alegando que os procuradores não forneceram detalhes suficientes sobre os supostos crimes.

O caso em questão acusa Trump e vários outros réus de violarem a Lei das Organizações Corruptas e Influenciadas por Crimes (Rico). Essa lei, semelhante à versão federal do estatuto que visa organizações criminosas, foi utilizada para acusar o ex-presidente, advogados e outros assessores de participarem de uma “empresa criminosa” para manter Trump no poder, mesmo após sua derrota nas eleições de 2020 para Joe Biden.

Essa decisão do juiz McAfee marca um ponto de virada nos processos criminais envolvendo Trump e seus aliados. As repercussões disso ainda estão por vir, e o futuro deste caso complexo continua incerto. A controvérsia em torno destas acusações apenas aumenta a tensão política nos Estados Unidos e promete manter as atenções voltadas para o desenrolar desse caso jurídico de grande repercussão nacional.

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