Neófito, um líder carismático e respeitado, assumiu a liderança da Igreja Ortodoxa da Bulgária em fevereiro de 2013, após a morte de seu antecessor, o patriarca Máximo. Ele se destacou por seu posicionamento durante a invasão russa da Ucrânia em 2022, pedindo aos fiéis que rezassem pela paz e se posicionando do lado de Kiev, mesmo sendo a Igreja historicamente próxima a Moscou.
Além disso, Neófito recusou participar de eventos religiosos conjuntos com o papa Francisco em 2019, devido à não reconhecimento da autoridade papal pela Igreja Ortodoxa Búlgara. Seu percurso de vida inclui estudos em teologia em Moscou, onde se tornou monge e posteriormente reitor da faculdade de teologia da Universidade de Sofia.
Em 1994, ele se tornou bispo metropolitano de Ruse, no norte da Bulgária, e foi aclamado como uma figura erudita e de consenso dentro da instituição. Apesar de ter sido revelado que colaborou com os serviços secretos da ditadura comunista, Neófito sempre defendeu que suas ações visavam apenas relatar sua própria condição, sem prejudicar ninguém.
Com a morte do patriarca Neófito, a Igreja Ortodoxa da Bulgária perde não apenas um líder espiritual, mas também uma figura importante e influente no cenário religioso do país. Seu legado e ensinamentos certamente permanecerão vivos na memória de seus seguidores e admiradores.