Durante seu pronunciamento no Plenário, o parlamentar ressaltou a disparidade existente entre as regiões Sul e Norte do país, destacando que as normas ambientais têm impactado negativamente as economias tradicionais e reduzido a população do interior da Amazônia. Para ele, é lamentável que muitas pessoas estejam sendo afetadas por essa situação, sendo forçadas a se deslocar para áreas urbanas precárias, caracterizadas como favelas.
Lucas Barreto também apontou para o que chamou de “paradoxo amazônico”, onde a preservação ambiental tem se transformado em pobreza. O senador ressaltou a necessidade urgente de investimentos para fortalecer a geração de emprego e renda na região, especialmente diante do potencial de riqueza que o Amapá possui com a exploração do petróleo do pré-sal em sua costa equatorial.
Para ele, a chave para mitigar a pobreza e impulsionar o desenvolvimento econômico do Amapá está na combinação entre a exploração das potencialidades regionais, a conservação dos biomas locais e a manutenção dos serviços ambientais fornecidos pela região. O senador defendeu a necessidade de quebrar a inércia do desenvolvimento do estado, enfatizando a importância de grandes investimentos nesse sentido.
Portanto, é evidente que as questões relacionadas ao saneamento básico e ao desenvolvimento econômico do Amapá são temas urgentes que precisam ser endereçados pelas autoridades competentes, a fim de garantir uma melhoria na qualidade de vida da população e no futuro da região.