Enquanto Schvartsman teve o processo suspenso, os demais 15 acusados no caso terão seus processos mantidos em tramitação, sendo acusados de homicídio qualificado e crimes ambientais. O rompimento da barragem em questão ocorreu em janeiro de 2019, resultando na morte de mais de 270 pessoas, as quais foram resgatadas dos rejeitos pela equipe do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
A decisão do TRF da 6ª Região gerou polêmica e dividiu opiniões. Enquanto alguns acreditam que a suspensão do processo contra Schvartsman é um sinal de falta de provas concretas do seu envolvimento direto no rompimento da barragem, outros argumentam que a medida pode representar um revés na busca por justiça pelas vítimas e suas famílias.
O caso de Brumadinho tornou-se um dos mais emblemáticos desastres ambientais da história do Brasil, despertando debates sobre a segurança das barragens e a responsabilidade das empresas envolvidas. A suspensão do processo contra o ex-presidente da Vale levanta questionamentos sobre a efetividade da justiça no tratamento de casos de grande repercussão e de impacto social como o de Brumadinho.