Os países bálticos, formados por Estônia, Letônia e Lituânia, estão numa situação de extremo alerta em relação às ações de Moscou em seus territórios. Essas nações ex-soviéticas, agora integradas à União Europeia e à Otan, têm aumentado as acusações e os alertas sobre possíveis iniciativas russas para desestabilizá-las e perseguir cidadãos russos refugiados em seus domínios.
Além disso, as tensões entre os países bálticos e a Rússia se intensificaram devido ao posicionamento dessas nações em apoio à Ucrânia. A Estônia e a Letônia, em especial, possuem minorias étnicas russas, que o Kremlin insiste em afirmar que estão sendo discriminadas, tornando-as alvo de ameaças e tensionando as relações políticas entre as partes.
Os recentes incidentes de prisões de cidadãos russos por suspeita de espionagem nesses países bálticos apenas agravam o clima de desconfiança mútua. No entanto, as autoridades locais permanecem firmes em suas posições e denúncias, mostrando resistência diante das investidas russas.
Essa escalada de tensão não se limita apenas aos países bálticos. A Europa como um todo tem sido palco de diversos ataques e ações de espionagem russa, o que tem levado governantes e especialistas a alertarem para a crescente ingerência e agressividade do Kremlin no continente. A comunidade internacional deve, portanto, permanecer vigilante e unida contra os abusos e manipulações do regime russo.