Questionado sobre esse aumento, o ministro da Defesa, Iván Velásquez, admitiu à imprensa que houve um crescimento no número de membros do ELN, EMC e Clã do Golfo. Enquanto o governo busca negociar tréguas com esses grupos armados, a oposição critica a postura indulgente do Executivo em relação a eles, responsabilizando-o pela deterioração da ordem pública.
Embora o presidente Gustavo Petro tenha como objetivo encerrar o conflito armado de seis décadas na Colômbia através do diálogo, as negociações de paz têm enfrentado turbulências. A trégua com os dissidentes do EMC foi suspensa por vários meses em 2023 e o cessar de hostilidades com o ELN foi violado diversas vezes pelos rebeldes, que também alegam agressões das forças públicas.
Segundo o portal La Silla Vacía, o total de combatentes dos grupos armados somou 16.770 em 2023, em comparação com cerca de 15.120 no ano anterior. Esse aumento representa um desafio para o governo colombiano, que precisa lidar com a crescente presença desses grupos armados e garantir a segurança e estabilidade no país.