O experimento contou com a participação de 30 adultos, com idade média de 28 anos, que realizaram oito atividades distintas com um cachorro durante três minutos cada. Entre as atividades estavam reuniões, brincadeiras, alimentação, massagem, higiene, fotografia, abraços e caminhadas. Durante essas interações, ondas cerebrais nos lobos pré-frontal, frontal, parietal e occipital foram monitoradas para avaliar os efeitos da convivência com o animal.
O cão escolhido para participar do estudo foi uma fêmea da raça poodle standard, de quatro anos, que estava vacinada, vermifugada, treinada e sociável. Um adestrador acompanhou todas as atividades para garantir a segurança e o bem-estar do animal e dos participantes.
Os resultados do estudo mostraram que atividades como alimentar, massagear e abraçar o cachorro contribuíram para a redução do estresse nos participantes, com uma diminuição significativa no transtorno de humor. Além disso, práticas como passear ou massagear o pet ativaram um relaxamento mais intenso, aumentando a estabilidade emocional, a atenção, a concentração e a criatividade dos participantes.
Segundo os pesquisadores responsáveis, as interações com cães podem ter um impacto positivo na atividade cerebral de indivíduos saudáveis, promovendo o relaxamento, a estabilidade emocional e estimulando a criatividade. Esses resultados reforçam a importância de criar laços afetivos com animais de estimação e explorar os benefícios dessa interação para a saúde mental e emocional das pessoas. Essa pesquisa lança luz sobre uma prática simples e acessível que pode contribuir significativamente para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas.