O estudo, publicado na revista Lancet Neurology, foi conduzido por centenas de pesquisadores sob a supervisão do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), uma instituição reconhecida por suas estatísticas precisas sobre saúde. Os resultados do estudo indicam que o impacto das patologias neurológicas é maior do que o esperado, superando as doenças cardiovasculares que, até então, eram as mais prevalentes.
O envelhecimento da população foi apontado como um dos principais fatores para o aumento das patologias neurológicas, uma vez que a maioria delas não possui cura e pode persistir até a morte do paciente. Os acidentes cardiovasculares foram identificados como a causa de mais problemas, resultando em uma perda total de 160 milhões de anos de vida saudável para as pessoas afetadas.
Além dos acidentes cardiovasculares, o estudo também apontou outras patologias neurológicas, como encefalopatia neonatal, demência do tipo Alzheimer, consequências neurológicas do diabetes, meningite e epilepsia, como causadoras de graves problemas de saúde. Em relação à mortalidade, estima-se que as patologias neurológicas tenham sido responsáveis por mais de 11 milhões de mortes em 2021, ficando abaixo das mortes por doenças cardiovasculares.
Esses dados demonstram a importância de uma atenção especial para as patologias que afetam o sistema nervoso, visando a prevenção e tratamento adequado para reduzir o impacto dessas doenças na saúde global.