A prisão em flagrante de Paulo Sérgio foi convertida em preventiva após análise do juiz Pedro Ivo D’Ippolito, que levou em consideração o histórico criminal do acusado, com diversas anotações, além de sua condição de foragido do sistema penitenciário. O magistrado destacou que a periculosidade, audácia e destemor do homem foram evidenciados pelos atos cometidos naquele fatídico dia.
Na decisão, o juiz ressaltou a importância de manter o acusado sob custódia para evitar possíveis novos delitos, ameaças à ordem pública e intimidação das vítimas. A prisão preventiva tem como objetivo salvaguardar a produção de provas e a busca pela verdade, garantindo que as testemunhas possam depor de forma isenta e sem medo.
A audiência de custódia também revelou um lado agressivo e desrespeitoso de Paulo Sérgio, que se mostrou hostil com os policiais presentes. O juiz justificou a manutenção das algemas no acusado como medida de segurança para os presentes na sala.
O sequestro do ônibus da Viação Sampaio, que tinha como destino Juiz de Fora, Minas Gerais, foi motivado por uma suposta fuga do acusado após desavenças com traficantes da comunidade da Rocinha. Os relatos indicam que Paulo Sérgio se sentiu perseguido e, em um ato desesperado, iniciou a sequência de atos violentos que culminaram no sequestro e nos disparos contra passageiros.
Entre os feridos, Bruno Lima da Costa Soares, atingido por três tiros, continua em estado crítico no hospital, com ferimentos no coração, pulmão e baço. A situação mantém a atenção da população e das autoridades, que buscam garantir a justiça e a segurança de todos os envolvidos nesse trágico acontecimento.