De acordo com o presidente, a França não irá passar à ofensiva nem tomar a iniciativa de combater a Rússia, mas também não descarta opções. Macron provocou polêmica em fevereiro ao não descartar o envio de tropas para a Ucrânia, uma posição que foi criticada pela maioria dos franceses, de acordo com pesquisas.
Para esclarecer sua posição, Macron concordou em dar uma entrevista em horário nobre, ressaltando a importância do tema. Ele alertou que se a Rússia vencer a guerra, a segurança na Europa estará comprometida e a credibilidade do continente será reduzida a zero.
Diante da escalada de Moscou, Macron enfatizou a importância de os ocidentais estarem preparados para responder. Ele afirmou que se a situação se agravar, a Europa estará pronta para evitar que a Rússia saia vitoriosa na Ucrânia.
Em fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma invasão da Ucrânia, e Putin apresenta o conflito como uma guerra contra as potências ocidentais, sendo uma questão de sobrevivência para a Rússia. A guerra na Ucrânia será discutida em uma reunião em Berlim, com a presença do presidente francês, do chefe de governo da Alemanha e da Polônia.
Portanto, as declarações de Macron refletem a preocupação da França em relação ao conflito na Ucrânia e a necessidade de uma resposta conjunta e eficaz por parte dos países ocidentais para impedir que a Rússia saia vitoriosa.