Profissionais do IMIP viajam para Angola pela terceira vez para treinar saúde da mulher e reduzir mortes maternas

Profissionais do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) têm se destacado no cenário internacional por sua atuação em prol da saúde da mulher em diversos países. Pelo terceiro ano seguido, equipes do Imip viajaram para Luanda, capital de Angola, em uma missão humanitária para capacitar médicos e enfermeiros locais e assim reduzir os índices de mortalidade materna na região.

Durante a estadia em Angola, os profissionais de saúde do Imip têm desenvolvido uma série de ações para aprimorar os cuidados na saúde da mulher. Entre as atividades realizadas estão treinamentos em boas práticas no pré-natal, assistência ao parto, manejo de crises hipertensivas na gestação, tratamento de emergências obstétricas, reanimação neonatal e planejamento familiar. Essas ações visam enfrentar os principais desafios que contribuem para a alta taxa de mortalidade materna no país.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Angola possui um dos maiores índices de mortalidade materna e neonatal do mundo, sendo a hipertensão, hemorragia e infecção as principais causas de óbito entre as gestantes. Cerca de 67% das mortes maternas são atribuídas a essas complicações. Além disso, aproximadamente metade dos partos em Angola ocorre fora das instituições de saúde, o que aumenta os riscos para as mães e bebês.

A colaboração técnico-científica estabelecida entre o Imip e o Hospital Dom Calábria, na Itália, tem sido fundamental para o sucesso das ações desenvolvidas em Luanda. A obra Divina Providência, uma missão humanitária italiana presente na capital angolana, também contribui para a formação e capacitação dos profissionais de saúde locais.

Diante desses esforços conjuntos, é possível vislumbrar avanços significativos na melhoria dos cuidados de saúde prestados às mulheres em Angola. A atuação do Imip e de seus parceiros internacionais reforça o compromisso com a redução da mortalidade materna e neonatal no país, contribuindo para um futuro mais saudável e seguro para as gestantes angolanas.

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