Segundo Lucena, o bullying no meio esportivo é um problema importante que não pode ser ignorado. Ele ressalta que o esporte, como meio de inclusão social, não pode tolerar atitudes preconceituosas que vão contra a dignidade humana. Para ele, é papel do Estado implementar políticas públicas que garantam a extinção e prevenção do bullying, principalmente no ambiente esportivo frequentemente frequentado por crianças e jovens de baixa renda.
O senador Rodrigo Cunha destacou a importância e a relevância do projeto, considerando que ele pode contribuir para um ambiente esportivo mais seguro, inclusivo e acolhedor. Em seu relatório, ele fez ajustes no texto para inserir as mudanças na Lei Geral do Esporte, em vez da Lei Pelé, como originalmente proposto.
Além do projeto sobre bullying, a CEsp também discutirá a questão da candidatura do Brasil para sediar eventos esportivos de grande porte e caráter internacional, que envolvam significativos gastos de recursos públicos. O PL 5.980/2019, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), tem levantado polêmica, com a senadora Leila Barros (PDT-DF) dando parecer pela rejeição da matéria.
Leila argumenta que a realização de grandes eventos esportivos no Brasil não pode se basear apenas em questões econômicas, e que um plebiscito para autorizar tais eventos poderia representar um custo de até R$ 1 bilhão, um gasto considerado pouco sensato diante de outras prioridades como saúde, educação e segurança pública.
Dessa forma, os temas em discussão na Comissão de Esporte evidenciam a importância de políticas públicas que promovam um ambiente esportivo saudável e inclusivo, combatendo o bullying e priorizando o uso consciente de recursos públicos em eventos de grande porte.
