Recentemente, autoridades russas confirmaram que estão trabalhando em conjunto com a China para construir um reator nuclear na Lua. O objetivo é montar o reator de energia lunar entre 2033 e 2035, em colaboração com os parceiros chineses. Essa iniciativa faz parte de um acordo de cooperação assinado entre os dois países para a instalação de uma Estação Internacional de Pesquisa Lunar.
No entanto, a Rússia foi acusada pelos EUA de desenvolver uma arma de capacidade nuclear no espaço. A arma, conhecida como PEM nuclear, teria a capacidade de atacar satélites comerciais e governamentais dos Estados Unidos. Autoridades da inteligência americana alertaram que essa ameaça representa um sério risco à segurança nacional. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ironizou a acusação, sugerindo que faz parte de um plano para obter apoio do Congresso americano.
Os Estados Unidos e a Rússia detêm a maioria do arsenal nuclear do mundo e possuem satélites militares em órbita essenciais para operações militares e de inteligência. Putin tem intensificado sua retórica nuclear como forma de fortalecer sua posição internamente. Ele afirmou que as armas nucleares russas são mais avançadas que as dos EUA, mas garantiu que não pretende utilizar esse tipo de armamento na Ucrânia, a menos que a soberania e independência do país estejam ameaçadas.
Assim, a Rússia se posiciona como um país focado no desenvolvimento de tecnologia espacial, ao mesmo tempo em que enfrenta acusações de desenvolver armas nucleares no espaço. Putin reafirmou o compromisso de seu país com a segurança nacional e a manutenção de um arsenal nuclear moderno e poderoso.