Réus acusados de matar congolês em quiosque da Barra da Tijuca irão a júri popular após decisão da 1ª Vara Criminal.

No último dia 24 de janeiro, um crime chocante abalou a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O cidadão congolês Moïse Mugenyi Kabagambe foi brutalmente assassinado em um quiosque local, em um episódio que chocou a população. Agora, três acusados pelo homicídio, Fabio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luiz da Silva, serão levados a júri popular.

A decisão da 1ª Vara Criminal de manter a prisão preventiva dos réus foi baseada na manutenção dos motivos que os levaram à detenção inicialmente. Além disso, a medida busca garantir a segurança e integridade das testemunhas que deverão prestar depoimento durante o julgamento, ainda sem data marcada.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu após uma discussão entre Moïse e um homem conhecido como Jailton, o “Baixinho”, que estava presente no quiosque Tropicália. A vítima foi imobilizada por Brendon, o “Tota”, e agredida violentamente por Fabio, o “Bello”, com um bastão de madeira. Aleson, apelidado de “Dezenove”, também participou das agressões.

Mesmo sem oferecer resistência, Moïse foi amarrado e continuou a ser brutalmente agredido com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas. O Ministério Público descreveu o crime como tendo sido motivado por futilidade e praticado de forma cruel, com os agressores demonstrando uma “vontade livre e consciente de matar”.

O relatório de necrópsia revelou que as lesões causadas pelas agressões foram a causa da morte do congolês, resultando em uma tragédia que chocou a todos. A população aguarda por justiça e espera que o julgamento dos acusados traga respostas e punições adequadas para um crime tão violento e sem sentido.

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